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Bolsonaro separa R$ 4,5 bi para pagar dívidas com fóruns internacionais

Cerca de R$ 900 mi ainda não serão quitados; descumprimento com as contribuições poderia levar à perda de direito de voto nessas instituições

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O governo Bolsonaro reservou R$ 4,5 bilhões para pagar dívidas do Brasil com organismos internacionais.

O Itamaraty comemorou a decisão em nota oficial nesta segunda-feira (26).

“O Ministério das Relações Exteriores agradece ao Ministério da Economia e celebra a alocação de R$ 4,6 bilhões para o pagamento de contribuições a organismos internacionais e integralização junto a bancos de fomento”, afirmou.

O realocamento de recursos consta em portaria assinada pelo secretário do Tesouro, Julio Alexandre Menezes da Silva, publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (23).

Integrantes do governo de transição, dentre eles o economista Antônio Correia de Lacerda e o futuro chanceler Mauro Vieira, já alertavam sobre a dívida desde o início de dezembro, pelo menos.

A equipe de Lula afirma que há dívidas com 43 organismos internacionais, dentre os quais a própria ONU e o Tribunal Penal Internacional.

Mesmo que toda a reserva de R$ 4,5 bilhões seja usada no pagamento, cerca de R$ 900 milhões ainda não terão sido quitados.

Descumprimento com as contribuições poderia levar à perda de direito de voto nessas instituições.

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